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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Quem nunca teve sua bagagem extraviada, perdida, amassada, ou danificada, que atire a primeira pedra!




Durante uma viagem que eu fiz à trabalho no ano passado, com destino à Buffalo (NY-EUA), tive um grande aborrecimento com a Cia aérea por causa de bagagem.


   Imaginem e reconstruam a situação:

   Foi a minha primeira viagem à trabalho/sozinha/internacional (leia-se um nervosismo absurdo, com medo de que tudo pudesse dar errado. E não é que deu mesmo?).


   Meu vôo saia do Rio de Janeiro direto para Atlanta (conexão obrigatória para todos os vôos da Cia aérea que eu voava), e depois de passar pela imigração, eu  deveria embarcar no vôo que seguia para Buffalo. O intervalo entre os vôos era de mais ou menos 40/50 minutos.


   Tudo começou antes mesmo de embarcar. Era época de muita neve, e por isso houve um pequeno atraso na partida, devido à grande quantidade de neve no aeroporto de Atlanta.

   Imaginaram agora o que houve com aquele intervalinho??

   Pois é.... desci correndo do avião, furando a frente de todo mundo, pelo corredor imenso que era até chegar à Imigração. Tive sorte de ser uma das primeiras!!

   Mas a minha sorte acabava ali.


   Fui direto para o “baggage claim”, pois tinha q reembarcar a minha mala para o vôo seguinte.

   Podem imaginar que a minha mala (apesar de estar adesivada com aquela etiqueta verde-extra-fluorescente que dizia “Priority”), não chegou nem perto de ser uma das primeiras a aparecer na esteira....

   Depois disso tudo, consegui embarcar a mala e fui correndo para o próximo vôo.

   Pensaram que eu embarquei e vivi feliz para sempre?
   Não mesmo....

   Quando eu cheguei ao aeroporto de Buffalo... cadê a mala??  Ninguém sabia me responder!!!! Tive que achar o guichê de “bagagens perdidas” da companhia para comunicar que a minha mala não havia chegado.

   Recebi um papelzinho com a informação do protocolo, e a informação de que até o final do dia, minha mala seria entregue no hotel.

Não é que eu recebi mesmo??

    Mas a recepcionista veio toda chorosa “Mrs, I am really sorry, but it was not our fault! It was already like this when we received it!(Senhorita, eu sinto muito mesmo, mas não foi nossa culpa! Ela já estava assim quando a recebemos!)

   Pois é… uma mala tamanho G, pesada, cheia de casacos, com a roda quebrada!!!!

   Tive que passar o resto da viagem (que ainda estava começando e ainda tinha escalas!!!) carregando literalmente a mala.

   Pois é meus caros, a vida útil das bagagens esta diminuindo cada vez mais....

   E sabe o que mais? A Cia me informou lá nos EUA, que não era responsabilidade deles resolver esse tipo de coisa....

   Ainda bem que no Brasil, as coisas são um pouco melhores em relação a isso!! No final de muita reclamação, consegui ao menos ganhar uma mala nova.

   Essa historia se repete para milhares de viajantes por aí. E aconteceu com mais esse. Era um grupo de músicos americanos que viajavam dentro dos EUA, quando teve seu violão embarcado quebrado. E eles assistiram da janelinha do avião, enquanto o “massacre” acontecia! Eles tentaram indenização, e claro que não conseguiram. Como o próprio dono do clipe e musica disse “Se eu fosse advogado, eu processaria. Mas como eu sou músico, resolvi escrever uma canção”. Deu tanto certo, que a Cia aérea decidiu procurar o dono da guitarra, e indenizá-lo, desde que em troca, ele tirasse o vídeo da internet. Mas ele preferiu que seria muito mais justo a propaganda contra a empresa. A parte boa da história, é que finalmente a carreira do pobre homem começou a voar... =D

Assistam ao vídeo e divirtam-se!!!

Caso não consiga visualizar, clique aqui.
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Para evitar transtornos maiores para vocês, aqui vai uma dica:

No caso do dono do violão, ele fez a reclamação para a Cia, em 6 dias depois do ocorrido.

Para que a Cia tenha a obrigação de indenizar, ou reparar a sua bagagem, no caso de extravio, danos, ou até furto, a reclamação deve ser feita ainda dentro do aeroporto. Uma vez que a mala saiu do aeroporto, eles não podem mais responder pelo problema.

Então sempre que vocês notarem algo de errado na sua bagagem, abra-a ainda no aeroporto e tente conferir seus pertences, para que possa ser tomada uma providência.

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Bon Voyage!!

Au Revoir!!

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Créditos: Carlos Alberto, obrigada por me mandar esse assunto por e-mail, há algumas semanas!!

2 comentários:

Guilherme Neto disse...

eu tive uma mala quebrada da ultima vez que voltei do brasil... a roda tb. mas ninguem pagou merda nenhuma, teria que acionar o seguro de viagem que eu tenho mas a mala era tao velha e o trabalho tao grande que eu desencanei.

da proxima vez coloca o nome da cia. aerea. :)

Raquel Valentini disse...

É Paula... o buraco é mais embaixo quando você tenta resolver. No meu caso, um voo doméstico: Cuiabá-Brasília-João Pessoa, fui obrigada a despachar uma pequena mala que ia levar na mão porque os atendentes da Avianca consideraram grande e depois, pesada, para ir na mão (entendi porque depois... os aviões antigos da OceanAir que eles utilizam, tem o bagageiro de mão menor mesmo). Na confusão, esqueci que deixamos uma bolsinha c/ máquina fotográfica, pen drives, cabos, etc. E a mala foi despachada c/ cadeado... Quando chegamos no destino, mala aberta e faltando exclusivamente a máquina. Fiz tudo,abri a mala na frente dos atendentes p/ checarem comigo, demorou mas eles fizeram o RIB (mal preenchido, pois eles não colocam que a mala foi arrombada e furtada um objeto)... etc. Entrei na justiça especial (15 dias depois eles dizem que não tem nada a ver c/ isso), me informaram que pelo caso eu nem precisava de advogado (pedi só o valor da máquina R$764,00), não me indicaram defensores públicos, fui sozinha ouvir tanta asneira! Quando tudo acabou, perdi a causa porque eu não sabia argumentar e porque a empresa declarou que eu não declarei meu eletrônico)... Escrevo isso para avisar o seguinte: NUNCA vá em audiências sozinha a não ser que você conheça Direito integralmente, nunca peça só indenização material. E leia artigos relacionados porque, na prática, não existe uma declaração de objetos usados (a máquina não era nova). Existe uma declaração na qual você é obrigado a pagar um seguro e como seu objeto é usado e você não anda com a NF toda vez que sai com seu objeto de casa, eles colocam o valor que les bem entendem... sempre inferior ao verdadeiro.